Inteligência Emocional

Saber conduzir as emoções é uma habilidade que pode ser estimulada

No seu conceito mais básico as emoções são respostas do nosso organismo diante dos mais variáveis e possíveis estímulos externos. A maneira com que cada um se relaciona com as demais pessoas ou com acontecimentos que participa, causa determinado impacto que será interpretado e traduzido em alguma forma de emoção. Por motivos até mesmo orgânicos e instintivos, o estímulo que sentimos alerta imediatamente o cérebro sobre algo novo e rapidamente “bola” um reação, um reflexo emocional que o posicione naquela hora seja para se defender, para alegrar-se, para chorar etc.

Logo em seguida nossa consciência, ou razão, entra em cena e avalia o resultado “estímulo x reação”, e daí então, determina o que de fato aconteceu. O que é que se está sentindo. Afinal, foi bom? Tudo em frações impressionantemente curtas de tempo.

Quociente emocional X quociente intelectual

Nesse sentido, algumas abordagens dos estudos em psicologia levam em consideração o chamado Quociente Emocional (QE), ou Inteligência Emocional, como contraponto ao Quociente Intelectual (QI). A discussão se iniciou muito cedo, tendo em vista o drama de pessoas serem mais inteligentes que outras por questões meramente genéticas.

Por meio de observação e dados empíricos, pesquisadores e teóricos defendem que pessoas dotadas de alto QI não obtinham necessariamente resultados superiores que os demais em uma empresa, equipe ou atividade qualquer. Viu-se, também, que muitas das pessoas pesquisadas tinham QI baixo, mas apresentavam um bom QE, e, portanto, conseguiam atingir cargos melhores e muitas vezes mais significativos para o todo.