Quem são os stalkers?

Obsessão pelo outro e compulsão por vigiá-lo

Cunhado nos anos 80, o termo stalker se referia, inicialmente, aos fãs ardorosos que a tudo se submetiam para estar perto dos seus ídolos. Mesmo que, no começo essas investidas dessem a sensação de ser uma demonstração legítima de admiração, em pouco tempo seu conceito passou a ser sinônimo de obsessão e comportamento abusivo.

Stalkear é como se fala no Brasil, que vem do inglês “to stalk”, ou perseguir, em tradução literal. Trata-se de uma prática não apenas dos curiosos e admiradores, mas, também, de criminosos e sociopatas. Infelizmente, esse tipo de comportamento tem aumentado desde que as redes sociais entraram em nossas vidas.

Tudo começa quando alguém manifesta uma curiosidade exagerada em relação a outra pessoa, estabelecendo métodos e buscando o maior número informações sobre ela. Daí, a internet surge como uma ferramenta de vigília e gatilho para tentação. Existem perfis diferentes de stalkers, o que vai depender da condição mental e momento da vida do indivíduo.

O stalker circunstancial, por alguma razão, sente uma atração e curiosidade exagerada por outra pessoa. Isso acontece, geralmente, por alguma “privação momentânea dos sentidos”. Esses momentos de fragilidade não permanecem por muito tempo, de modo que o indivíduo, naturalmente, perde o interesse.

O stalker psicopata sente prazer em estar no controle das informações do outro, de saber tudo sobre ele, o que faz querer saber cada vez mais. Quando alguém está no seu radar, não medirá esforços até achar que tem o suficiente na tentativa de manipular, chantagear, assediar, e por aí vai.

O staker fixador é aquele que encontra no seu “admirado” o real motivo da sua existência. De forma exaustiva, tenta estar onde e quando estiver, para que possa chamar a atenção para a sua existência e, de alguma forma, fazer parte da vida do ídolo.