Síndrome do Impostor

O que é Síndrome do Impostor?

Também chamada de pessimismo defensivo, a síndrome do impostor não é considerada uma desordem mental, entretanto, é amplamente estudada por expressar os mesmos comportamentos de transtornos mais conhecidos, como depressão e ansiedade.

A síndrome tem comum incidência em pessoas que possuem profissões altamente competitivas, como empresários, artistas, atletas etc. Bem como, em profissões em que a pessoa é constantemente testada e avaliada, como área da saúde e ensino. No que se refere ao temperamento, a síndrome do impostor se manifesta em pessoas mais inseguras, que tendem a internalizar críticas e falhas. Mesmo assim, qualquer pessoa pode desenvolver o problema quando submetida a condições de julgamento do desempenho. Como quando é promovida na profissão ou inícia um novo projeto.

Geralmente, indivíduos que experimentam da síndrome do impostor apresentam pelo menos três comportamentos destes a seguir.

Necessidade de esforço excessivo em relação aos outros, para assim justificar suas conquistas, já que acredita saber menos que os demais. A autossabotagem, que é decorrente da permanente crença de que alguém mais experiente um dia irá desmascará-lo. Sendo assim, de nada ‘adiantaria’ gastar energia para algo que ‘nunca dará certo’. Por qual motivo tentar, portanto?  Adiamento de tarefas importantes, como compromissos, deixando-os para o último instante. Ainda sobre as tarefas, muitas vezes, as mesmas são realizadas com o máximo de prazo possível, postergando o momento de “ser avaliado”. O medo de se expor é comum e, quando avaliadas positivamente, demonstram-se irredutíveis em acreditar em elogios de outras pessoas. Constante comparação com os demais, sobretudo se colocando na posição de inferioridade, sem dar lugar para qualquer mérito próprio.

Necessidade de agradar a todos, esforçando-se em carisma e boa impressão. A pessoa que passa pela síndrome do impostor tem períodos de intensa ansiedade e estresse, principalmente por desconfiar que a qualquer momento, pessoas mais capacitadas irão desmascará-las e substituí-las. Trata-se de uma sensação de inadequação onde se questiona se ‘realmente merece estar naquele lugar’ e ‘se realmente dará conta’. Acontece muito com pessoas muito jovens e que ascendem rapidamente na profissão.

As causas parecem estar relacionadas a sentimentos de baixa autoestima e insegurança, e que pode ser reforçado pelo meio familiar e social. Acredita-se, também, que está ligado a um alto nível de cobrança na infância e ao convívio social como um todo, principalmente se tratando dos mais tímidos.