Receber um diagnóstico pode ser um momento desafiador para muitas famílias. Seja um transtorno do neurodesenvolvimento, uma condição psiquiátrica ou qualquer outro quadro clínico, a forma como essa informação é interpretada faz toda a diferença no futuro do indivíduo. Embora o diagnóstico precoce seja fundamental para um acompanhamento adequado, ele não deve ser encarado como um rótulo limitador. Pelo contrário, pode ser um ponto de partida para intervenções eficazes que permitam o desenvolvimento pleno das potencialidades de cada pessoa.
Muitas histórias mostram que, com amor, estímulo e suporte adequado, crianças que receberam prognósticos desanimadores cresceram para se tornar adultos independentes, funcionais e até mesmo brilhantes em suas áreas de atuação. O cérebro tem uma incrível capacidade de adaptação e aprendizado, e a neurodiversidade nos ensina que cada indivíduo pode evoluir dentro de suas próprias características. Quando há espaço para acolhimento, incentivo e respeito ao tempo de cada um, o diagnóstico deixa de ser uma sentença e se torna apenas uma parte da jornada, não o destino final.