Organização Mundial da Saúde alerta para urgência de transformação nas questões em saúde mental e resultados efetivos

OMS alerta para urgência em transformar a saúde mental

Foi publicada em 2022, a mais completa radiografia do perfil mundial em relação as condições de saúde mental da população. Este relatório pretende servir de base para que cada governo tenha uma real noção da situação global e, por sua vez, tome as medidas necessárias e cabíveis a ele para a sua região.

Esse relatório revela que, em 2019, quase 1 bilhão de pessoas, destes 14% adolescentes, passavam por algum transtorno mental. Os suicídios passaram a ser maiores que 1 a cada 100 pessoas, e destes, 58% tirou a própria vida antes dos 50 anos de idade. Das mais importantes causas dos transtornos mentais, sobretudo a depressão, teve destaque o abuso sexual infantil e abuso por intimidação. Nos países onde as desigualdades sociais e econômicas são mais evidentes, influenciam fortemente para o desenvolvimento dos transtornos mentais, além da pobreza, as emergências em saúde pública, guerras e crise climática.

Para dar materialidade a essas constatações, viu-se no estudo que 71% das pessoas portadoras de algum nível de psicose, não acessam serviços de saúde mental. Já em países de com alta renta, 70% das pessoas com psicose são tratadas, enquanto, que em países de baixa renda a diminui para 12%, desta população. Assim, todos os 194 Estados Membros da OMS assinaram o Plano de Ação Integral de Saúde Mental 2013-2030, que estipula e estimula metas globais para realizar essa transformação.

  1. Aprofundar o valor e o compromisso que damos à saúde mental;
  2. Reorganizar os entornos que influenciam a saúde mental, incluindo lares, comunidades, escolas, locais de trabalho, serviços de saúde etc.;
  3. Reforçar a atenção à saúde mental mudando os lugares, modalidades e pessoas que oferecem e recebem os serviços.