Falar sobre as angústias é o início do processo de alívio psíquico

Considerado o pai da psicanálise, o neurologista austríaco Sigmund Freud, logo no início de suas pesquisas, observou que seus pacientes, ao recordarem e relatarem acontecimentos traumáticos que ocorreram durante o seu desenvolvimento, acabavam por melhorar sua condição mental. Assim, como se parte da aflição fosse descarregada, conseguiam cada vez mais falar sobre eles e seguir num processo de alívio psíquico. Naquele contexto, a hipnose foi utilizada como ferramenta para acessar os traumas do paciente, o que hoje em dia, acontece a partir da livre associação, ou seja, por meio da conversa com o paciente.

Experiências negativas tendem a ficarem guardadas no inconsciente de forma quase inacessível, sem receber atenção do cérebro, sem ser elaboradas adequadamente. Quando estimulados, essas sensações ainda causam desconforto daquelas primeiras experiencias.

O psiquiatra possui, portanto, conhecimento sobre os processos mentais, bem como, neurológicos, responsáveis por diversas patologias como transtorno bipolar, transtorno de ansiedade, esquizofrenia, fobia social, entre outros. Com isso, se consegue alcançar os núcleos responsáveis pela angústia e ser mais eficaz no tratamento.